O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a fase mais aguda
da expansão já ficou para trás: o foco, de acordo com ele, é aumentar a
qualidade do ensino. "Nossa prioridade hoje é consolidar a expansão que
foi feita no Reuni. E só vamos partir para o 3º Reuni depois de
consolidar essa expansão e dar qualidade ao que nós fizemos. Há câmpus
universitários que têm deficiências", disse ele, durante a divulgação do
censo.
Do total de alunos de graduação, 73,7% estão em instituições
particulares. As entidades federais correspondem a 15,3% do total de
estudantes matriculados, as estaduais, a 9,1%, e as municipais, a 1,7%.
Quando se leva em conta apenas os estudantes que ingressaram no ensino
superior em 2011, o índice é diferente: 79% se matricularam em
instituições privadas, 13,1% em federais e 6,2% em estaduais.
No ano passado, o número total de concluintes em todo o ensino superior
ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 milhão de pessoas. Nesse
universo, os oriundos de entidades federais são 10,9%. Os alunos de
universidades estaduais somam 8,6%.
Ao todo, 14,7% dos alunos de graduação estão matriculados em cursos à
distância. Mercadante disse que o governo freou a aceleração desse ramo
de ensino. "O Brasil pode e deve aumentar o ensino à distância. Mas nós
estamos regulando esse setor com mais exigência", disse o ministro.
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