terça-feira, 31 de maio de 2011

O que nos torna humanos

NIZAN GUANAES


O que nos separa dos países desenvolvidos são as necessidades na educação e na cultura




NA ÚLTIMA sexta-feira, em Paris, tive a grande honra de ser nomeado Embaixador da Boa Vontade da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).


Mas, se, na sexta-feira, a nomeação foi uma honra, hoje já é uma enorme responsabilidade. A Unesco é tão relevante, faz coisas fantásticas para o mundo. Estou na Unesco para ajudá-la a se comunicar, a alcançar e a mobilizar pessoas em torno de suas insuperáveis causas: a educação, a ciência e a cultura.


É isso o que nos torna humanos. Quando Oskar Metsavaht, Vik Muniz e eu recebemos a missão de Irina Bukova, diretora-geral da Unesco, relatei a história do meu primeiro trabalho com a organização.


Era o ano de 1987, eu era um redator de 29 anos, em começo de carreira, e recebi a tarefa de levantar dinheiro para reformar o dilapidado Centro Histórico de Salvador, minha cidade natal. Ele tinha sido apontado como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Disse a meu chefe que queria pedir apoio a Akio Morita, fundador da Sony, o equivalente hoje a pedir ajuda a Steve Jobs.


As pessoas da agência disseram: "Esse cará tá louco!" Mas procurei a Sony Brasil e, em uma semana, recebi a resposta de Morita. E muito mais: ele tinha gravado o texto que enviei em cima das imagens da campanha, várias vezes, uma atitude tão singela e digna que fortaleceu nossa mensagem.


Muitos anos se passaram, mas nunca esquecerei suas palavras: "Meu nome é Akio Morita, sou o presidente da Sony Corporation e fui convidado a apoiar o Centro Histórico de Salvador, um lugar em que nunca estive. Mas, se as Nações Unidas dizem que ele pertence à humanidade, isso significa que ele pertence a mim também". As palavras, as ideias que elas representam, têm um poder mágico. A comunicação é o seu meio de transmissão. E comunicar é educar.


Vivemos em plena era da comunicação. A educação, como todos os outros setores, será transformada por essa nossa nova capacidade de comunicação total, instantânea e profunda ao mesmo tempo.


Dois filantropos e empreendedores revolucionários -Bill Gates, da Microsoft, e Mark Zuckerberg, do Facebook- focam esforços na educação por um motivo: ela é ao mesmo tempo a base e o topo. Podemos aprender muito com os dois nessa área.


A Bill & Melinda Gates Foundation gasta centenas de milhões de dólares para promover grupos de pressão ligados à educação. Não basta só investir na infraestrutura física e no corpo docente das escolas, mas na organização e na projeção dos grupos interessados no progresso dessas escolas: alunos, pais de alunos, professores, educadores. Gente que lutará e garantirá que a escola funcione bem.


Todos na escola ganharão quando alunos, pais, professores e autoridades se comunicarem mais e melhor entre si e entre todos. As redes sociais estão aí para isso. Zuckerberg, do Facebook, bilionário aos 25 anos, destinou US$ 100 milhões para a melhoria do ensino público em Newark (Nova Jersey).


Ele diz que sua melhor experiência em Harvard (que não concluiu) foi o contato com os outros alunos, aprender e criar coisas com os demais colegas.


Zuckerberg vê a educação (assim como a mídia toda, shopping, saúde, finanças...) tornando-se uma função muito mais social nos próximos anos.


Ele antevê tecnologia e softwares que permitirão um aprendizado muito mais coletivo do que hoje, aluno aprendendo com aluno, aluno vendo on-line outro aluno estudar.


Aquele dia primaveril de Paris me encheu de orgulho e de responsabilidade.


Ao chegar ontem ao Brasil, ao outono paulistano, ela ficou maior ainda. As necessidades na educação e na cultura são tantas por aqui comparadas aos países mais desenvolvidos. É basicamente isso que nos separa deles. Nosso país ao menos já encontrou o caminho. Agora, para percorrê-lo, precisamos de boa educação. Para todos.


NIZAN GUANAES, publicitário e presidente do Grupo ABC, escreve às terças-feiras, a cada 14 dias, nesta coluna.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/me3105201123.htm

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Concurso de fotografias da RBMA - Alteração de edital

Regras Gerais



- A equipe formada deverá conter obrigatoriamente três alunos;


- Todos os alunos da equipe deverão estar regularmente matriculados na FARO ou EFBV;


- Não serão aceitas equipes com menos ou mais que três alunos;


- A equipe deverá tirar fotos da fauna e/ou flora da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), em locais previamente determinados, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h;


- Para tirar as fotos,a equipe deverá agendar data e hora, na Secretaria da FARO, de 24 de maio a 04 de junho;


- Equipes sem agendamento de hora e data, não poderão, entrar na reserva para tirar as fotografias;


- Cada equipe deverá enviar 3 fotos, em formato JPEG ou BMP, até o dia 04/06/2011, para o e-mail: naci@ceavap.com.br;


- O arquivo contendo a foto deverá ter obrigatoriamente o nome da equipe;


- O título do e-mail, para envio da fotografia deverá ser: “Concurso de Fotografia_Nome da Equipe” , ou seja , a descrição Concurso de Fotografia seguida do nome da equipe;


- Cada Equipe deverá entregar as mesmas fotos, enviadas por e-mail, coloridas, no tamanho “30cm x 45cm” coladas individualmente em um fundo branco, contendo o nome da equipe abaixo de cada foto, no dia 04/06 as 19h na Secretaria Acadêmica do CEAVAP;


- Será desclassificada a equipe que envia, por e-mail, fotos diferentes das entregues na Secretaria Acadêmica;


- É terminantemente proibid a coleta e o transporte de material biológico ou qualquer outro tipo de recurso natural, nativo ou exótico;






- O grupo participante das atividades supervisionadas pelos coordenadores deverá restringir seu trânsito às áreas previamente definidas na programação;






- Não nos responsabilizamos por utensílios, materiais e equipamentos utilizados que porventura sofram danos por ação dos participantes;






- Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas com a Taciana, através dos horários de atendimento do NACI, ou pelo e-mail naci@ceavap.com.br.






Quanto às atividades de campo






- É estritamente obrigatório o uso de calça comprida e calçado fechado para proteção do próprio aluno.


- A participação nas atividades, sem o vestuário adequado, somente ocorrerá mediante a responsabilidade dos acompanhantes.


- Todo usuário deverá ser responsável pelo seu lixo. Não é permitido o consumo de alimentos no interior das trilhas, com exceção de líquidos;






Inscrições


- As inscrições das equipes serão do dia 23/05 ao dia 01/06, através do e-mail naci@ceavap.com.br , contendo como título “Inscrição”.


- O conteúdo do e-mail “Inscrição” deverá ser o nome da equipe seguido do nome dos três alunos.


- Caso ocorra a inscrição de duas ou mais equipes com o mesmo nome, ficará com o direito do nome a equipe que se inscreveu primeiro.


- Um mesmo aluno não poderá se inscrever em mais de uma equipe.


- Se um mesmo alunos se inscrever em duas ou mais equipes, estas equipes deverão comunicar o ocorrido e corrigir o engano até o dia 02/06, caso contrário todas as equipes com o nome do aluno serão desclassificadas.






Concurso e Premiação


- O resultado e premiação acontecerá no dia 06/06/2011, a partir das 19h30, na Tulha da FARO.


- As fotos serão mostradas por meio de projeção no telão após abertura oficial do Concurso.


- As fotos entregues na secretaria serão submetidas à avaliação dos jurados.


- Todas as fotos ficarão expostas na Biblioteca da FARO, do dia 06 ao dia 10 de junho.


- A foto vencedora receberá um destaque na exposição.


- A Equipe vencedora receberá 3 Mochilas da FARO e 3 blocos com caneta.

Código Florestal: tempo para um projeto digno do século XXI

13/05/2011

Luis Felipe Cesar




Mais uma semana tensa. E não foram questões locais. Desta vez o tema foi a nacionalíssima lei do Código Florestal, prestes a sofrer modificações significativas no plenário da Câmara dos Deputados. Mas à meia noite do dia 11 de maio, após 13 horas de espera pelo que seria uma proposta consensuada com o Governo, a matéria foi retirada de pauta sem data para retornar.




A vitória não esperada teve, entre seus protagonistas, as bancadas do PV e do PSOL, com adesões do PT, depois do PMDB e, por fim, de toda a base governista. Além destes, a ex-senadora Marina Silva se uniu aos esforços de dezenas de organizações da sociedade civil que promoveram manifestações e abaixo-assinados ao longo das últimas semanas, com apoio de renomados especialistas e instituições de pesquisa de todo o País.




Da forma como foi construída, a reforma de um dos pilares da legislação ambiental brasileira caminhava para estabelecer liberalizações inconsequentes e aumentar a sensação de impunidade ao anistiar multas por crimes ambientais. Ao mesmo tempo, pontos importantes não foram discutidos, como a utilização de áreas de preservação permanente (APP) já urbanizadas e incentivos para proteção e recuperação de florestas.




Talvez a origem dos desacertos esteja na base de argumentações do processo, que se amparava numa suposta conspiração internacional contra o crescimento agrícola brasileiro e não levava em conta as possibilidades de mercado para a produção sustentável certificada e os produtos da biodiversidade. A natureza era vista como um problema e não como parte da solução, contrariando todo o conhecimento científico acumulado. Sabe-se, por exemplo, que a produtividade agrícola depende de polinização e que os insetos e pássaros polinizadores estão nas florestas. Sabe-se que as matas nas beiras dos rios, encostas e topos de morro são essenciais para o equilíbrio hídrico, minimizando enchentes e secas. Sabe-se que a floresta amazônica regula o clima e as chuvas do sudeste brasileiro. Sabe-se que o planeta esta esquentando e que mais florestas, agricultura sustentável e menos emissões são fundamentais para a nossa sobrevivência.




Enfim, era uma proposta com mentalidade de século XX, em pleno século XXI.




O adiamento também fez um grande favor aos deputados, ao impedir um equívoco legislativo e um mau passo eleitoral. A sociedade brasileira esta cada vez mais sensível à importância da proteção do meio ambiente. Enquete do próprio Congresso, no mesmo dia 11, resultou em 93% de votos favoráveis a mais tempo para o debate.




Certamente o assunto voltará ao parlamento, mas esperamos que o descanso faça amadurecer o processo e que os políticos ajustem seus relógios para o tempo em que vivemos.




Para saber mais:


http://blogs.estadao.com.br/fernando-gabeira/2011/05/13/a-novela-do-codigo-florestal/


http://www2.sirkis.com.br/noticia.kmf?noticia=11886834&canal=257


http://congressoemfoco.uol.com.br/coluna.asp?cod_canal=14&cod_publicacao=37015


http://www.ivanvalente.com.br/2011/05/codigo-florestal-pressa-e-inimiga-do-futuro/


O Eco http://bit.ly/l484Lj


http://oglobo.globo.com/economia/miriam/


http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2011/05/09/interna_politica,226287/sem-amparo-cientifico-projeto-do-novo-codigo-florestal-e-um-retrocesso.shtml


http://www.youtube.com/watch?v=cWjTtGMxqBg&feature=youtu.be


http://noticias.ambientebrasil.com.br/clipping/2011/05/11/69811-mudanca-no-codigo-florestal-e-%E2%80%98retrocesso%E2%80%99-diz-mpf.html


http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2011/05/10/leme-machado-faltou-participacao-da-sociedade-no-codigo-florestal-379453.asp


http://envolverde.com.br/noticias/aumenta-o-risco-de-desastres-ligados-a-eventos-naturais/


http://www.fase.org.br/v2/pagina.php?id=3521
 
 
 
Fonte: http://ambienteregionalagulhasnegras.blogspot.com/2011/05/codigo-florestal-tempo-para-um-projeto.html

quarta-feira, 25 de maio de 2011

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação reflexão.”



”O educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando que, ao ser educado, também educa”.


Paulo Freire


Onde nasceu


Recife - PE -Brasil



Quando viveu


De 1921 a † 1997



O que ler



Convite à Leitura de Paulo Freire, Moacir Gadotti, 176 págs., Ed. Scipione;






Pedagogia do Oprimido, P. Freire (1970).






Pedagogia da Esperança – Um Reencontro com a Pedagogia do Oprimido, Paulo Freire, 254 págs., Ed. Paz e Terra (1992)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Respirando outros ares

19/05/11
por Marina Saraiva


Confira aqui o depoimento da repórter Flávia Freire, que foi à Cidade do México e a Bogotá para ver de perto como as duas cidades conseguiram melhorar muito a qualidade do ar. Com a editora Cristiana Randow e o repórter cinematográfico Eduardo Mendes, Flávia registrou as medidas que também resultaram na melhoria do tráfego, e conta aqui um pouco mais da experiência.

Há mais ou menos um ano eu e uma equipe de jornalistas da TV Globo tomamos uma decisão: “Precisamos chamar a atenção das pessoas para o problema da poluição do ar.”

Mas pra isso tínhamos que conhecer o assunto a fundo e começamos a pesquisar, a estudar e a viajar…

Assim surgiu o projeto “Respirar”.

Estivemos na Cidade do México que tem um trabalho sério de combate à poluição – e que conseguiu um feito inédito: não está mais entre as dez cidades mais poluídas do mundo.

Fomos também a Bogotá, a capital da Colômbia e a Curitiba, cidades que têm fama de serem “amigas” do meio ambiente e por isso têm muito a ensinar sobre como grandes centros urbanos podem crescer, se desenvolver sem agredi-lo.

Cidade do México

Na Cidade do México, fiquei impressionada com a seriedade com que as autoridades encaram o problema gravíssimo da poluição. Eles fazem atualizações constantes dos parâmetros de medição da qualidade do ar e isso dá ferramentas ao governo para tomar as medidas certas, como por exemplo, tirar parte dos carros das ruas e investir em transporte coletivo, em transporte alternativo, como a bicicleta e em programas como o de substituição de frota de táxis e ônibus velhos.

Ainda não é o melhor dos mundos, mas por razões óbvias eles acordaram para o problema da poluição muito antes que nós.

Aliás, foi incrível ver de perto como os ônibus são destruídos.

No começo deu muito medo.

Fiquei com “frio” na barriga; depois relaxei e curti bastante estar ali.

Tecnologia a favor da qualidade do ar

A população mexicana é muito engajada.

Todo mundo sabe que tem que fazer a sua parte pro seu próprio bem.

Em Bogotá, capital da Colômbia, o que mais me impressionou foi a relação de confiança que os moradores tem com o transporte público. O sistema Transmilenio é usado pela maior parte da população. É de altíssimo nível.

Os ônibus vivem cheios também mas o sistema parece mais eficiente.Eu tranquilamente deixaria meu carro em casa pra usar o Transmilenio.Fiquei encantada.

Foi bacana ver que o problema da poluição também é visto com muita seriedade pelas autoridades de Bogotá.

A experiência de lá se aproveita de uma idéia que já tinha sido testada.

A dos corredores de ônibus de Curitiba, que existem há mais de trinta anos.

Eles serviram de exemplo pra vários países.

Hoje em dia, estão bem cheios, não são nenhum mar de rosas, mas os investimentos são constantes e isso mantém o sistema funcionando bem.

Vamos aos dados:

Segundo a Organização Mundial da Saúde, dois milhões de pessoas morrem por ano, vítimas da poluição do ar no mundo.

É muita gente.

E metade dessas mortes está em países em desenvolvimento, que é o caso do Brasil.

As crianças e os idosos são mais sensíveis ao ar pesado, seco…

Para a maioria de nós, o problema passa despercebido.

É por isso que costumamos chamar a poluição de “o inimigo invisível”.

Esse é um problema de saúde de todos nós.

Precisamos acordar pra isso, abraçar a causa.

Em São Paulo, nós vamos fazer a medição da qualidade do ar nos quatro cantos da cidade e todo mundo vai poder acompanhar o resultado no telejornal local SPTV.

É uma espécie de “pulmão eletrônico” que mostrará quanta poluição a gente respira sem nem se dar conta.

Vocês ainda vão ouvir falar muito sobre a poluição do ar.

Aguardem!

Por Flávia Freire, repórter e apresentadora da TV Globo
 
Fonte: http://g1.globo.com/platb/globo-news-cidades-e-solucoes/

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Regras do Concurso de Fotografia da RBMA


Em comemoração ao Dia da Biodiversidade, celebrado  dia 22/05, e ao dia do Meio Ambiente que será comemorado 04 de junho, lançamos o


Concurso de Fotografia da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.



Regras Gerais


- A equipe formada deverá conter obrigatoriamente três alunos;


- Todos os alunos da equipe deverão estar regularmente matriculados na FARO ou EFBV;


- Não serão aceitas equipes com menos ou mais que três alunos;


- A equipe deverá tirar fotos da fauna e/ou flora da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), em locais previamente determinados, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h;


- Para tirar as fotos,a equipe deverá agendar data e hora, na Secretaria da FARO, de 24 de maio a 02 de junho;


- Equipes sem agendamento de hora e data, não poderão, entrar na reserva para tirar as fotografias;


- Cada equipe deverá enviar 3 fotos, em formato JPEG ou BMP, até o dia 02/06/2011, para o e-mail: naci@ceavap.com.br;


- O arquivo contendo a foto deverá ter obrigatoriamente o nome da equipe;


- O título do e-mail, para envio da fotografia deverá ser: “Concurso de Fotografia_Nome da Equipe” , ou seja , a descrição Concurso de Fotografia seguida do nome da equipe;


- Cada Equipe deverá entregar as mesmas fotos, enviadas por e-mail, coloridas, no tamanho “30cm x 45cm” coladas individualmente em um fundo branco, contendo o nome da equipe abaixo de cada foto, no dia 02/06 das 18h às 22h na Secretaria Acadêmica do CEAVAP;


- Será desclassificada a equipe que envia, por e-mail, fotos diferentes das entregues na Secretaria Acadêmica;


- É terminantemente proibid a coleta e o transporte de material biológico ou qualquer outro tipo de recurso natural, nativo ou exótico;

- O grupo participante das atividades supervisionadas pelos coordenadores deverá restringir seu trânsito às áreas previamente definidas na programação;


- Não nos responsabilizamos por utensílios, materiais e equipamentos utilizados que porventura sofram danos por ação dos participantes;

- Eventuais dúvidas poderão ser esclarecidas com a Taciana, através dos horários de atendimento do NACI, ou pelo e-mail naci@ceavap.com.br.

Quanto às atividades de campo

- É estritamente obrigatório o uso de calça comprida e calçado fechado para proteção do próprio aluno.


- A participação nas atividades, sem o vestuário adequado, somente ocorrerá mediante a responsabilidade dos acompanhantes.


- Todo usuário deverá ser responsável pelo seu lixo. Não é permitido o consumo de alimentos no interior das trilhas, com exceção de líquidos;

Inscrições


- As inscrições das equipes serão do dia 23/05 ao dia 27/05, através do e-mail naci@ceavap.com.br , contendo como título “Inscrição”.


- O conteúdo do e-mail “Inscrição” deverá ser o nome da equipe seguido do nome dos três alunos.


- Caso ocorra a inscrição de duas ou mais equipes com o mesmo nome, ficará com o direito do nome a equipe que se inscreveu primeiro.


- Um mesmo aluno não poderá se inscrever em mais de uma equipe.


- Se um mesmo alunos se inscrever em duas ou mais equipes, estas equipes deverão comunicar o ocorrido e corrigir o engano até o dia 02/06, caso contrário todas as equipes com o nome do aluno serão desclassificadas.

Concurso e Premiação


- O resultado e premiação acontecerá no dia 03/06/2011, a partir das 19h30, na Tulha da FARO.


- As fotos serão mostradas por meio de projeção no telão após abertura oficial do Concurso.


- As fotos entregues na secretaria serão submetidas à avaliação dos jurados.


- Todas as fotos ficarão expostas na Biblioteca da FARO, do dia 06 ao dia 10 de junho.


- A foto vencedora receberá um destaque na exposição.


- A Equipe vencedora receberá 3 Mochilas da FARO e 3 blocos com caneta.















terça-feira, 3 de maio de 2011

Saiba o que já foi acordado na discussão do novo Código Florestal

Câmara dos Deputados deve votar projeto na próxima semana.
Presidente da Casa diz que há consenso 'em 98%' do texto.
Do Globo Natureza, com informações do Jornal Nacional


Depois de muita discussão, os deputados estão mais próximos de chegar a um acordo que permita a aprovação do novo Código Florestal. A Câmara dos Deputados deve votar o projeto na semana que vem.


Por isso, 5,3 milhões de produtores rurais espalhados pelo país estarão de olho em Brasília. Entre eles os agricultores de Capanema, no Paraná. Eles chegaram à região no início da década de 60 e ocuparam a margem do Rio Iguaçu. Desmataram para receber financiamento dos bancos.

“Não podia ter mato. Eles iam ver a área - se estivesse limpo, eles financiavam”, conta Luiz Possan. Ele e outros 80 produtores foram multados em 2008 pelo desmatamento do passado, por plantar muito próximo de uma APP, - área de preservação permanente, onde é proibido retirar a vegetação natural e plantar. É um local frágil, por onde escoa a água que chega aos rios.


O Rio Iguaçu, na altura da propriedade, tem mais de 800 metros de largura. Se o Código Florestal for aplicado com rigor, não se poderia plantar nada em uma distância de 500 metros da margem do rio.

Busca de consenso


“Há uma vontade política tanto de ambientalistas quanto de agricultores de aproximarem as suas opiniões, de abrirem mão das suas convicções e de, a partir disto, construírem consenso que viabilizem a votação do novo Código Florestal. Dos pontos que envolvem hoje o novo Código Florestal, 98% nós temos acordo”, diz Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara.


Há acordo sobre o tamanho das áreas de preservação permanente (APPs). A área máxima de largura da APP vai continuar em 500 metros. A única mudança será a redução de 30 para 15 metros da faixa mínima de vegetação que deve ser recuperada às margens dos rios com até 5 metros de largura.


O café, a maçã, a uva, e outras culturas já consolidadas em encostas de morro não serão retiradas, mas terão que adotar técnicas de conservação do solo e da água. As multas aplicadas antes de julho de 2008 serão perdoadas desde que o produtor entre num programa de recuperação de áreas degradas. Acordo que agrada aos ambientalistas.


“A gente é contra a anistia ampla, geral e irrestrita porque o Brasil é um país de democracia muito recente. A pior coisa para o Brasil é o desrespeito à lei”, argumenta Paulo Adário, diretor do Greenpeace no Brasil.


Ainda há divergências sobre a reserva legal, a área de mata nativa que deve ser preservada dentro de uma propriedade rural. O relator do novo código, deputado Aldo Rebelo (PT-SP), vai manter a proposta que desobriga os pequenos agricultores de recompor a reserva legal. “Temos um acordo para a reserva legal, ou seja, todos estarão obrigados a ter reserva legal", afirma.


"Estamos em busca de uma solução para as pequenas propriedades que são aquelas, segundo a lei, de até quatro módulos fiscais”, explica o deputado. “A minha ideia é que essa propriedade declare como reserva legal a vegetação nativa existente ou remanescente até, por exemplo, a data de 2008”.


Propriedades maiores sem reserva legal terão 20 anos para recompor a vegetação. Falta decidir o prazo para quem quiser alugar ou comprar uma outra área para compensar a falta de reserva da fazenda. O relator quer 5 anos e o governo, apenas um ano.


'Adoção de árvores'


Manter a mata intacta em área de preservação permanente pode ser lucrativo. Em Santa Catarina, há um projeto que reúne agricultores para criar um mercado de adoção de árvores.


O projeto vai doar 500 mil mudas para pequenos agricultores e ajudá-los a ganhar dinheiro com as mata de pé. “Essas mudas vão ser plantadas e posteriormente elas serão comercializadas ou adotadas por empresas que necessitem cumprir a sua meta ambiental e fiscal” , diz o engenheiro agrônomo José Luiz Carraro.


“Nossa intenção é que isso passe a ser importante na fonte de renda da família agricultora, assim como é o milho, o feijão, os produtos orgânicos que ele vá produzir nessa s áreas de preservação permanente”.
 
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2011/04/saiba-o-que-ainda-falta-para-um-acordo-sobre-o-novo-codigo-florestal.html?utm_source=g1&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis