segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Quer investir em uma língua estrangeira? Mandarim pode ser uma boa opção

Nos Estados Unidos, 42% dos empregadores esperam que seus colaboradores falem mandarim em dez anos

Por Gladys Ferraz Magalhães , InfoMoney

Já é consenso que ter fluência em um idioma estrangeiro agrega pontos e aumenta as oportunidades no mercado de trabalho. Entretanto, segundo a headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Cristina Reininger, hoje, falar inglês e espanhol já não é considerado um diferencial, uma vez que tais línguas já são requisitos básicos na maior parte das empresas.

Diante disso, diz ela, uma boa opção para quem quer utilizar o idioma como diferencial na busca por uma colocação no disputado mercado de trabalho pode ser falar mandarim. “A tendência é que a procura por profissionais que falem o mandarim cresça, por conta da rápida evolução da economia chinesa”, explica.
Ainda segundo Cristina, atualmente, o mandarim já é exigido por multinacionais que estão abrindo operações na China, sobretudo aos profissionais contratados para estruturação do negócio.
“As empresas querem alguém que aproxime o negócio da cultura, por isso, é importante que o profissional responsável pela estruturação saiba falar o mandarim, visto que a língua pode ser uma barreira”.

Importância

Para se ter uma ideia da importância do mandarim no mercado de trabalho nos próximos anos, um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa da Universidade de Phoenix aponta que 42% dos empregadores nos Estados Unidos esperam que seus colaboradores falem mandarim em dez anos.
No que diz respeito aos trabalhadores, 80% acreditam se tornar proficientes em mandarim no mesmo período. O estudo, conforme publicado no Wall Street Journal, mostra ainda que, em três anos, a matrícula na faculdade de mandarim cresceu 18%, enquanto a de espanhol, por exemplo, subiu 5%.
Para quem deseja investir, o custo médio de um curso de cinco anos é de aproximadamente R$ 24 mil, segundo informa a escola de idiomas Outliers, sendo que, no mandarim, o aluno irá aprender mais fácil e rapidamente falar do que escrever, já que a escrita no idioma demanda bastante esforço e dedicação, pois os ideogramas são memorizados praticamente um a um.




Fonte: http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/quer-investir-em-uma-lingua-estrangeira-mandarim-pode-ser-uma-boa-opcao/42789/

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Consultores alertam sobre erros que reprovam candidatos em entrevistas

Consultores alertam sobre os erros que reprovam candidatos em um processo de seleção.

Edição do dia 24/01/2011


24/01/2011 14h37 - Atualizado em 25/01/2011 14h23


Se você vai se preparar para uma entrevista de estágio, estude ortografia. Um teste feito com mais de oito mil candidatos reprovou quase a metade na hora do ditado.


Outros problemas também podem reprovar candidatos a uma vaga de emprego.

Um dos erros mais comuns é o excesso nas roupas. “O candidato, durante a dinâmica, procura um destaque e muitas vezes ele pode pecar nisso, porque vira um excesso. Acaba sendo ruim para ele”, alerta Wagner Bezerra, consultor RH.

Se a vaga pede fluência em idiomas, você não precisa responder a entrevista em inglês ou espanhol.

Não demonstre antipatia, ansiedade e arrogância. Nem mostre intimidade exagerada com os candidatos e entrevistadores. “O considerado comum nas pessoas é se comportar de uma maneira em cada lugar e na entrevista de emprego não é diferente. Você está numa situação coorporativa, então tem que se comportar como tal”, diz o consultor.

Se a questão é postura, problemas pessoais devem ficar em casa. “Problemas acontecem. O que faz o diferencial é a maneira que o candidato explica a situação. Evitar dar uma de coitado. Isso não vai agregar nada, ele não vai conseguir se destacar”, afirma Wagner.

Passamos a vida inteira falando português, estudamos essa matéria por, no mínimo, 11 anos na escola. Falar e escrever bem são um dos maiores obstáculos para quem procura um emprego.

Uma empresa está há oito meses com uma vaga de estágio aberta porque não encontra candidatos que acertem todas as palavras de um único ditado.

O mesmo teste foi aplicado em oito mil candidatos. Quase a metade deles foi reprovada. Só 1,9% acertou as 30 palavras do ditado como exceção, majestoso, seiscentos e desajeitado.

“Uma pessoa que não domina nem seu próprio idioma, como ela vai poder se destacar na empresa? Como vai utilizar outro idioma? Como na Copa, nas Olimpíadas?”, diz Carmen Alonso, gerente de treinamento.

Outra recomendação: tome cuidado com as gírias. “Nas redes sociais, no MSN, ela pode tranquilamente usar uma linguagem mais informal, mas para um universo empresarial, a partir do momento que o funcionário representa a empresa, a exigência é muito alta”, alerta a gerente de treinamento.
 
 
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/01/consultores-alertam-sobre-erros-que-reprovam-candidatos-em-entrevistas.html?utm_source=g1&utm_medium=email&utm_campaign=sharethis

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Como elaborar o seu currículo: Mercado de Trabalho Regional - Peculiaridades

Por Rafael de Souza – Especialista em Gestão de Pessoas


twitter/oportunidadeja ou rafaelsoz@hotmail.com

13/01/2011


A relação entre ofertas de estágio/emprego, demanda de candidatos e necessidade de mão-de-obra qualificada tornou-se um verdadeiro paradoxo no mercado de trabalho atual; enquanto as empresas se queixam da ausência de profissionais qualificados no mercado de trabalho, os candidatos a vagas de estágio/emprego se queixam da alta competitividade na busca de espaço no mercado de trabalho atual.
Diante do cenário apresentado no parágrafo anterior, o mercado de trabalho da região do Vale do Paraíba e, talvez, em outras regiões do Brasil, tem apresentado características peculiares, como a falta de profissionais com formação técnica, principalmente na área de mecânica e controle de qualidade e, também, o baixo número de candidatos a estágio com inglês em nível avançado ou fluente.
Com a mercadorização do ensino no Brasil e por meio dos programas de incentivo à educação do governo federal nacional (FIES e ProUNI) o acesso ao ensino superior foi facilitado, deste modo, os jovens egressos do ensino médio passaram a ingressar diretamente no ensino superior e deixaram de realizar cursos profissionalizantes e/ou de qualificação técnica, o que, provavelmente, contribui para a falta de profissional com este tipo de formação.
O baixo número de profissionais com fluência no idioma inglês é um dos maiores entraves a candidatos a uma vaga de estágio nas empresas, principalmente em empresas multinacionais. As empresas nacionais têm a necessidade de se conectar com o mundo, seja para realizar exportação de seus produtos e/ou serviços ou até para utilização e/ou aquisição de produtos, serviços, técnicas e tendências disponíveis apenas no mercado internacional. Os profissionais que ainda não possuem fluência em um segundo idioma e desejam realizar um curso para tal finalidade devem optar por uma instituição de ensino que não priorize apenas a comunicação oral, uma vez que grande parte dos processos seletivos, para vagas de emprego/estágio, possui testes e entrevistas que irão avaliar não somente a comunicação oral do segundo idioma, mas, também, os conhecimentos sobre a estrutura da língua.
Diante das peculiaridades apresentadas acima, fica claro que aqueles que buscam um espaço no mercado de trabalho têm que ficar atentos às reais necessidades do mercado de trabalho, pois, por exemplo, somente ter um diploma de ensino superior não é garantia de emprego há muito tempo.
Para finalizar, é importante salientar que o mercado de trabalho atual e, muito possivelmente, no médio e longo prazo, apresenta algumas áreas promissoras em relação a oportunidades profissionais, principalmente aquelas relacionadas à tecnologia, ciência e pesquisa, responsabilidade sócio-ambiental, serviços especializados, comércio exterior, crescimento e desenvolvimento econômico do país etc.